Caixa amplia pausa no financiamento imobiliário para 180 dias

  • 06/05/2024
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Os recentes problemas na economia fez com que a Caixa Econômica Federal ampliasse a pausa no financiamento imobiliário para 180 dias, dando assim uma oportunidade para que seus usuários não ficassem inadimplentes.

Estabelecido durante a pandemia, a pausa no financiamento imobiliário ajudou muitas pessoas a honrarem os seus compromissos e continua ativa no ano de 2023.

A Caixa Federal ampliou para 180 dias a pausa de pagamento das prestações de financiamento da casa própria . Anteriormente, os seus clientes podiam solicitar fazer uma pausa de apenas 120 dias das parcelas do financiamento.

No período atual, os clientes da Caixa ficaram autorizados a solicitarem a pausa do pagamento em até 1820 dias. O pedido de pausa das prestações englobam as prestações de financiamento da casa própria do Programa Minha Casa Minha Vida (faixa 1, 5, 2 e 3) e também empréstimos.

Pausa não significa isenção das parcelas

Vale ressaltar que a interrupção do pagamento das prestações não é uma espécie de isenção das parcelas. Ou seja, o devedor ainda terá que realizar o pagamento das prestações, apenas em um período posterior.

Os valores das prestações e taxa de juros adiadas serão incorporados ao saldo devedor do contrato. Dessa forma, o valor que ainda não foi pago será diluído no prazo final do financiamento contratado. Apesar do contrato não sofrer alteração na taxa de juros e condições, o devedor sofrerá um aumento no valor das prestações futuras.

Enquanto as prestações futuras vão ser maiores por conta das parcelas não pagas durante esse período, o prazo de pagamento continua o mesmo. Por isso, o devedor deve fazer um planejamento financeiro para entender o impacto desse aumento futuro no seu orçamento mensal.

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Como funciona o financiamento imobiliário da Caixa

O financiamento é uma espécie de empréstimo com o banco para o cliente conseguir adquirir um imóvel. Esse imóvel pode ser novo ou usada, uma casa ou apartamento.

A instituição financeira cede o valor necessário para que o consumidor adquira o imóvel que deseja financiar. Após o consumidor realizar a compra do imóvel, ele tem que devolver essa quantia para o banco.

Após adquirir o imóvel através do financiamento, o consumidor pode começar a utilizar o bem como sua moradia, inclusive alugando para terceiros. Na falta de pagamento do valor para o banco, é possível que o imóvel seja leiloado pelo banco para quitar a dívida.

Na Caixa Econômica Federal o financiamento imobiliário serve não apenas para quem deseja adquirir um imóvel, mas também para quem quer construir a sua casa própria em um terreno ou fazer a reforma de seu imóvel.

O interessado passa por uma análise de crédito antes do financiamento, no qual é avaliado se o perfil do interessado está adequado com o programa de financiamento. Alguns dos requisitos analisados são:

  • Ser brasileiro nato ou naturalizado
  • Cadastro sem restrições ao crédito
  • Comprovação de capacidade financeira para o pagamento das parcelas de financiamento
  • Ser maior de 18 anos ou emancipado com 16 anos completos na forma prevista em lei.

O Sistema Financeiro de Habitação (SFH) é a modalidade de crédito utilizada para financiamento pela Caixa. O prazo máximo de pagamento são de 35 anos e o limite do valor financiado é de até  70% para imóveis usados e 80% para os novos.

Quais são os riscos da pausa do financiamento imobiliário?

A pessoa que optar pela pausa no financiamento terá que arcar com parcelas mais caras, justamente pela suspensão do saldo devedor, que será adicionado às prestações a serem pagas e isso pode fazer com que o valor aumente consideravelmente.

Por isso, deve-se ficar atento aos juros contratados e também à incidência deste valor adicional. Ou seja, o cliente deve estar preparado para pagar mais.

Vale lembrar que quem opta pela pausa no financiamento deve manter seu planejamento financeiro alinhado com as parcelas vindouras para evitar qualquer tipo de inadimplência. Ficou com dúvidas? Deixe nos comentários!

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Advogada, especialista em gestão de negócios pela FGV. Atualmente cursando Pós Graduação em Finanças, Investimentos e Banking pela PUC.

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